Paragem

“Custa tanto saber o que se sente quando reparamos em nós!… Mesmo viver sabe a custar tanto quando se dá por isso… Falai, portanto, sem repardes que existis… …Quem pudesse gritar para despertarmos! Estou a ouvir-me gritar dentro de mim, mas já não sei o caminho da minha vontade para a minha garganta.” Fernando Pessoa

Hoje cantar-te-ía os parabéns

Como explicar a dor da ausência. Como explicar como dói a tua ausência. Como ainda dói a tua perda. Nunca to disse. Nunca o disse a ninguém. Raras vezes mo disse. O que dói são as saudades do que vivemos. O que dói são as saudades do que nunca vivemos. O que dói é sentir tudo difuso. O […]

Conta-me

Cuéntame Como Vives, Cómo Vas Muriendo “Cuéntame cómo vives; dime sencillamente cómo pasan tus días, tus lentísimos odios, tus pólvoras alegres y las confusas olas que te llevan perdido en la cambiante espuma de un blancor imprevisto. Cuéntame cómo vives; ven a mí, cara a cara; dime tus mentiras (las mías son peores), tus resentimientos […]

Tédio

“Tão dado como sou ao tédio, é curioso que nunca, até hoje, me lembrou de meditar em que consiste. Estou hoje, deveras, nesse estado intermédio da alma em que nem apetece a vida nem outra coisa. E emprego a súbita lembrança de que nunca pensei em o que fosse, em sonhar, ao longo de pensamentos […]